5.12.11
"Qual é sua cultura?"
4.12.11
"Qual a importância da cultura para você?"
"O que você entende por Cultura?"
7.11.11
John B. Thompson - mídia e poder simbólico
Fonte e entrevista na íntrega em: http://www.sinpro-rs.org.br/extra/out02/entrevista.asp
1.9.11
Nestór García Canclini
Para aqueles que querem conhecer um pouco melhor o pensamento de García Canclini, abaixo colocamos um artigo seu e uma entrevista feita com ele.
"En algunos casos, sobre todo en América Latina, al estudiarse conjuntamente la interacción de estos campos disciplinarios con su contexto se viene produciendo una renovación de las humanidades y las ciencias sociales. En Estados Unidos, los cultural studies han modificado significativamente el análisis de los discursos, dentro del territorio humanístico". *Para continuar lendo o artigo "El malestar en los Estudios Culturales", clique aqui.
"Hibridação designa um conjunto de processos de intercâmbios e mesclas de culturas, ou entre formas culturais. Pode incluir a mestiçagem -racila ou étnica-, o sincretismo religioso e outras formas de fusão de culturas, como a fusão musical. Historicamente, sempre ocorreu hibridação, na medeida em que há contato entre culturas e uma toma emprestado elementos das outras. No mundo contemporâneo, o incremento de viagens, de relações entre as culturas e as indústrias audiovisuais, as migrações e outros processos fomentam o maior acesso de certas culturas aos repertórios de outras. Em muitos casos essa não é só de enriquecimento, ou de apropriação pacífica, mas conflitiva." Para continuar lendo a entrevista, clique aqui.
23.7.11
Reavaliando a Cultura (2011.1)
"A cultura se constrói e se transforma, somos frutos e agentes da cultura."
Esta afirmativa se explica pois a cultura está em constante transformação de acordo com as mudanças das necessidades humanas em suas respectivas culturas e ou de acordo com o tempo em que se vive. -Bruno, Lucas, Tatiana, Thaís.
"O trabalho do sociólogo"
Quesito muito importante no estudo sobre cultura, pois é o sociólogo que vai analisar culturas diversas escolhendo o melhor método para sua análise, procurando ao máximo ser imparcial e enxergar que a sua própria cultura não é exatamente a "certa", porém que é diferente das outras, ignorando a ideia de "superioridade cultural". - Andréa, Caio, Clarissa, Nathália Caetano
"Relativismo Cultural"
Para estudar uma cultura não se deve compará-la a outra utilizando critérios evolucionistas. Entender que uma cultura é apenas um estágio de outra é assumir uma visão etnocentrista. Fazer juízos de valor não leva ao conhecimento do outro, Não existe uma cultura, existem culturas. - Ana Laura, Bernardo, Newton, Priscila Vaz
Segundo o texto de Lévi-Strauss, é importante saber que não existe "a" cultura, ou uma mais importante do que outra. É preciso ter cuidado para não estabelecer juízos de valor, por exemplo, julgar como atos de determinada cultura sejam certos ou errados, sempre respeitando o diferente e o desconhecido. Propõe buscar entender a cultura do outro nos seus próprios termos. - Clara, Louise Carvalho, Vinícius, Valderson.
"Tudo passa pela cultura"
Ou seja, não existem povos aculturados. Todas as manifestações sociais estão de algum modo relacionadas à cultura. Engloba modos de vida e produções de sentido de uma sociedade. - Ana Laura, Bernardo, Newton, Priscila Vaz.
Não há uma definição correta para o que seja cultura. Baseado nisso, para se fazer uma análise cultural, alguns teóricos já chegaram a afirmar que isso é possível apenas pelo meio de livros e outros tipos de informações que não levam o estudioso ao local da cultura. Porém, Geertz, um antropólogo contemporâneo, é totalmente crítico a esse tipo de estudo. Pois ele pode levar a uma subjetividade exagerada a uma visão errônea de uma certa característica daquela cultura. O mesmo afirma que para tal feito é preciso ir até o local e observar, conviver, viver e questionar ao participante daquela cultura o que ele entende dessas características.
O antropólogo ao estudar a cultura de um povo, ele deve aprender tudo sobre o modo de vida dessas pessoas, indo a campo e convivendo, e sempre tentando olhar sob o ponto de vista do povo que está sendo estudado, e depois apresentar uma análise antropológica para que outros venham a conhecer, pois esses estudos servirão para alargar o universo do discurso humano. - Gabriel Corrêa, Louise Romano, Miguel Marcello.
8.6.11
"Quem tem Cultura?"
“Qual o valor que a Cultura tem para você?”
"Três palavras sobre Cultura"
Com base na questão proposta: “Quais são as três palavras que vêm a sua cabeça quando você pensa em cultura?”, o grupo fez uma pesquisa de campo e conseguiu entrevistar 52 pessoas. Subdividindo este grupo, temos no total: 14 crianças, 16 jovens, 13 adultos e 9 idosos. Visando facilitar a estatística, decidimos associar as resposta em campos temáticos, como exemplo: Artes, Religião, Localidades, entre outros.
O resultado geral obtido pela pesquisa foi: 45% dos votos foram associados à Arte, 15% à Educação e 8,2% a Costumes, 5% a Comida, 24% a Outros. Percebemos uma predominância do campo artístico vinculado ao pensamento de cultura, no senso comum.
Algumas particularidades notadas pelo grupo foram que associações como “Identidade”, “Contemporaneidade”, “Manifestação” e “Ação” estão mais presentes nas faixas etária de Jovens e Adultos. Já no campo dos idosos percebemos uma associação da Cultura com o rural. Enquanto isso, na faixa das crianças observamos uma associação da cultura com localidades e valores religiosos, sendo o único grupo a citar o mesmo.
"Qual a sua Cultura?"
"O que você entende por Cultura?"
Senso Comum sobre Cultura (2011.1) - Respostas dos Alunos
Antes de divulgar os resultados destes trabalhos, vejamos o que os próprios alunos responderam quando foram perguntados sobre três palavras que lhe remetessem a cultura, em seu primeiro contato com a disciplina, que foi para muitos a primeira reflexão sobre o assunto.
Os resultados se dividiram nas seguintes categorias básicas, junto do número de vezes em que foi mencionada:
1) Hábitos/Costumes/Tradições - 22 (19,8%)
2) Arte (Música, dança, cinema...) - 16 (14,4%)
3) Identidade - 13 (11,7%)
4) Alteridade/Diferença - 10 (9%)
5) Processos - 9 (8,1%)
6) Sociedade - 8 (7,2%)
7) Conhecimento/Educação - 6 (5,4%)
8) Outros: Entretenimento, mensagem, manisfesto, poder, idioma, internet.
Veremos a seguir o quanto estas concepções se aproximam do senso comum que foi visto nas etnografias realizadas pelos grupos, assim como os resultados das reflexões feitas em sala, para suas análises.
18.5.11
Cinema, TV e Estudos Culturais
13.4.11
Cultura na Contemporaneidade - Néstor García Canclini
Sabemos que os estudos antropológicos e os fundamentos, metodologias e conceitos sobre cultura já nos acompanham há séculos. Como vangloriado e ressaltado aqui no Culturamauff, nosso saudoso Lévi-Strauss nos fez compreender esses conceitos basilares e as críticas fundamentais que permeiam os Estudos Culturais. No entanto, ainda é tarefa difícil definir cultura, principalmente nesse mundo cujo motor são as constantes transformações. Diante desses questionamentos, destaca-se um pensador, também fundamental, que propõe novos conceitos, análises e perspectivas sobre a Cultura na Contemporaneidade. Falo do Néstor García Canclini
Diante da configuração fragmentada que se instaura na Contemporaneidade, Canclini nos mostra de fato, como a cultura não precisa ser delimitada sistematicamente, pois ela própria está em constante transformação. A perspicácia de observar que a cultura é processual, como já dizia Lévi-Strauss sobre o progresso, é o que nos guia ao entendimento da cultura , principalmente, como um espaço de construção de sentidos e significações sociais.
Partindo dessa premissa, Canclini aborda questões como: políticas culturais, globalização, interculturalidade, culturas híbridas, culturas urbanas, dentre outros (leia aqui). Canclini aponta também que, extraviada em suas definições, a cultura é fruto das mais diferentes narrativas sobre si mesma.
E você, conhece alguma narrativa sobre cultura? Qual conceito de cultura impera no senso comum? Qual a sua narrativa sobre cultura?
5.4.11
Em nossa próxima aula de Identidades Culturais na Contemporaneidade (06/04), trabalharemos o primeiro capítulo de seu livro "A Identidade Cultural na Pós-Modernidade", "A Identidade em Questão", onde ele avalia a possível existência de uma crise na identidade (ou identidades) do sujeito de nosso tempo.
O capítulo pode ser lido na íntegra no link: http://bit.ly/eJtb15
4.4.11
5x Favela: Agora Por Nós Mesmos
28.3.11
22.3.11
Comunicação e Cultura
Departamento de Estudos Culturais e Mídia
Programa da disciplina Comunicação e Cultura – 2011/1
Prof. Marildo José Nercolini
Ementa: Cultura, um conceito polissêmico. Natureza e Cultura. Sociedade e Cultura: agentes e grupos sociais. A escola funcionalista e o estrutural-funcionalismo: cultura e instituições sociais. A concepção estruturalista. Antropologia interpretativa: a cultura como rede de significados, a cultura como texto. Cultura e identidade nas sociedades contemporâneas. Mídia, cultura e globalização.
Objetivos: Mapear e situar as principais discussões em torno da cultura, destacando algumas escolas e pensadores fundamentais (sobretudo do séc. XIX até os dias atuais), com a intenção de: ressaltar seu caráter polissêmico e contextual; entender a centralidade da cultura hoje; perceber as transformações acontecidas nessa trajetória, com ênfase, na segunda parte do semestre, à relação cultura e processo de globalização.
Programa:
1. Cultura: conceito e história:
1.1 Cultura e natureza; cultura e civilização.
1.2 Cultura: histórico do conceito.
1.3 Diversidade Cultural.
2. Diferentes concepções de cultura: cultura como conceito polissêmico.
2.1 A escola funcionalista.
2.2 A concepção estruturalista.
2.3 A cultura como rede de significados e a cultura como texto.
2.4 A visão culturalista.
3. Cultura e identidade nas sociedades contemporâneas.
4. Cultura na era da globalização:
4.1 Cultura como recurso.
4.2 Cultura, globalização e sociedade civil.
4.3 Cultura, consumo e cidadania.
Bibliografia da primeira parte:
1. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. RJ: Jorge Zahar, 2005.
2. LÉVI-STRAUSS, Claude. “Raça e História”. In: __________. Antropologia estrutural – dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993. 4 ed.
3. GARCÍA CANCLINI, Néstor . “A cultura extraviada em suas definições”. _______. Diferentes, desiguais e desconectados. RJ: Editora UFRJ, 2005
4. KUPER, Adam. Cultura: a visão dos antropólogos. Bauru: EDUSC, 2002.
5. CHAUÍ, Marilena. Conformismo e Resistência. São Paulo: Brasiliense, 1994.
6. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
7. THOMPSON, J.B. Uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 1998.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BUARQUE DE HOLLANDA, Heloísa . “Políticas da produção de conhecimento em tempos globalizados”. In: MIRANDA, Wander Melo (org.). Narrativas da Modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. p. 345-356.
CEVASCO, Maria Elisa. Para ler Raymond Williams. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
CHAUÍ, Marilena. Conformismo e Resistência. São Paulo: Brasiliense, 1994.
EAGLETON, Terry. A idéia de Cultura. São Paulo: UNESP, 2005.
GARCÍA CANCLINI, Néstor. Culturas híbridas. São Paulo: EDUSP, 1997.
____________ . Diferentes, desiguais e desconectados. RJ: Editora UFRJ, 2005
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.
____________. “A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções do nosso tempo”, Educação & Realidade, n. 22, p. 15-46, jul-dez 1997.
KUPER, Adam. Cultura: a visão dos antropólogos. Bauru: EDUSC, 2002.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. RJ: Jorge Zahar, 2005.
LÉVI-STRAUSS, Claude. “Raça e História”. In: __________. Antropologia estrutural – dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993. 4 ed.
MAIA, Rousiley. Identidades coletivas: negociando novos sentidos, politizando as diferenças, Contracampo, Niterói: IACS, n.5, segundo semestre 2000, p.47-66.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. “Globalização comunicacional e transformação cultural”. In: MORAES, Denis de (org.). Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2004.
MORAES, Denis de (org.). Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2004.
____________ (org). Sociedade midiatizada. Rio de Janeiro: Mauad, 2006.
SANTOS, José Luis dos. O Que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Primeiros Passos, 10).
SARLO, Beatriz. Cenas da vida pós-moderna: intelectuais, arte e videocultura. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2000.
THOMPSON, J.B. Uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 1998.
WILLIAMS, Raymond. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. 2ª ed.
_____________. Marxismo e Literatura. Ed. Zahar, 1979.