22.10.08

| Tylor, Malinowski e Thompson

Edward Burnett Tylor (Londres, 2 de outubro de 1832Wellington, 2 de janeiro de 1917) foi um antropólogo britânico. Era irmão do geólogo Alfred Tylor. Considerado o pai do conceito moderno de cultura, Tylor filia-se à escola evolucionista. Sua principal obra é Primitive Culture (1871). Tylor é considerado um representante do evolucionismo cultural. Em seus trabalhos Cultura primitiva e Antropologia, ele definiu o contexto do estudo científico de antropologia, baseado nas teorias evolucionárias de Charles Darwin. Ele acreditava que existia uma base funcional para o desenvolvimento da sociedade e religião, que ele determinou ser universal. Reintroduziu o termo animismo (a fé na alma individual ou anima de todas as coisas e manifestações naturais) no senso comum. Ele considerou animismo como o primeiro estágio de desenvolvimento de todas as religiões.


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Antropólogo polonês nascido em Cracóvia, Bronislaw Kasper Malinowski foi um dos mais importantes antropólogos do século XX e conhecido como o fundador da antropologia social. Formado em filosofia pela Universidade Jagelloniana, de Cracóvia (1908), matriculou-se na Escola de Ciências Econômicas e Políticas de Londres (1910), onde a antropologia acabara de entrar para o currículo. Conquistou renome nos círculos antropológicos com ensaios sobre os aborígines australianos. Viajou para a Nova Guiné (1914) a fim de pôr em prática um projeto de pesquisa e desenvolver estudos de campos entre os aborígines da Oceania. Doutorado em ciência pela Universidade de Londres (1916), mudou-se para as ilhas Trobriand, no sudoeste do Pacífico (1915-1918), onde conviveu com os nativos. Morou numa tenda, aprendeu a língua e os costumes e, assim, desenvolveu um estudo profundo sobre suas instituições sociais, relações de trabalho, sexo, casamento e vida familiar, suas leis e costumes, magia e mitos, criando as bases da sua antropologia social. Voltou à Universidade de Londres (1927) e foi para os Estados Unidos (1938) ensinar na Universidade de Yale. Casou-se com a pintora Anna Valetta Hayman-Joyce (1940) e foi para o México, para realizar pesquisas antropológicas sobre comunidades indígenas. Morreu em New Haven, Connecticut, Estados Unidos, e suas principais publicações foram The Natives of Mailu (1915), Argonauts of the Western Pacific (1922) e a póstuma A Scientific Theory of Culture (1944).


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John B. Thompson é sociólogo, professor da Universidade de Cambridge e membro do conselho de administração em Jesus College, Cambridge. Um dos temas-chave em seu trabalho é o papel dos meios de comunicação social na transformação do espaço e do tempo na vida social e na criação de novas formas de ação e de interação para além do tempo e do espaço. Muito influenciado pela hermenêutica, ele aprofunda-se nos estudos da comunicação e suas utilizações, intimamente ligado com o contexto social. Outros conceitos-chave no trabalho de Thompson são: a transformação de visibilidade, os meios de comunicação social e de tradição, de identidade e de projeto simbólico.


| Entrevista de Thompson, de outubro de 2002, concedida à revista Extra Classe, onde explica a dinâmica da nova cultura política e a fabricação de escândalos como arma decisiva na guerra pelo poder

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