27.10.10

Trem Noturno Para Sevilha



Caros estudantes de Comunicação e Cultura,

Ao longo do curso estudamos a diversidade e o relativismo cultural e fizemos trabalhos que nos expuseram e nos permitiram experimentar toda essa pluralidade de concepções culturais num âmbito que se estende à sala de aula.

Além das experiências de entrevistas e do nosso novo olhar às pequenas coisas que estão ao redor, a internet, um dos pilares dessa nossa conjuntura cultural contemporânea, se transforma em ferramenta importantíssima para a exibição e compartilhamento dessas experiências únicas que atravessam nossos estudos e nosso crescimento pessoal.

A Luísa Gonçalves, estudante de Arquitetura e aluna da nossa disciplina no semestre passado, está na Espanha em intercâmbio e disponibilizou os relatos e as descrições de suas percepções culturais no blog: www.tremnoturnoprasevilha.blogspot.com

As contribuições da nossa arquiteta às aulas de Comunicação e Cultura foram a prova de que a Comunicação e Cultura permite diversas abordagens, retrata a multiplicidade da nossa Cultura e reitera o papel da Universidade de 'intercâmbiar' e dialogar ideias e conhecimentos das mais variadas maneiras.

Visitem o blog, deixem seus comentários e aguardemos por mais atualizações da Luísa.

E você? Já teve alguma experiência parecida? Já se viu cercado por pessoas e lugares que se configuravam de forma distinta do que esperava? Faça seu breve relato aqui mesmo no blog.

Senso Comum, Qual é a sua Cultura?


Mais uma vez, o nosso tão conhecido trabalho antropológico de investigar, coletar e analisar as mais variadas opiniões do senso comum sobre a Cultura e sua importância cumpre mais uma etapa. Evidenciamos, como sempre, muitas semelhanças e diferenças com as pesquisas anteriores provando, assim, a grande diversidade à nossa volta e a imprevisibilidade dos seres humanos.

Desta vez, pudemos também comparar os dados apurados com as nossas próprias noções de Cultura pré Comunicação e Cultura. Lembram doi nosso inventário no primeiro dia de aula? (Confira aqui). Pudemos perceber como de fato somos atravessados pelo senso comum e pelos conceitos que são construídos na sociedade e repercutidos e nossos lares, atitudes, visões de mundo e relações sociais.

Parabéns a todos por mais uma missão cumprida. E viva a Cultura, ou seriam as culturas??

Os dois grupos que entrevistaram os jovens de 17 a 28 anos obtiveram esses resultados:
O grupo formado por Maria Luíza Mello, Joana D'arc Nantes, Thaís Freitas Rodrigues, Thaiana Nascimento, Felipe Neves, Jane Sofia Soares fizeram um vídeo:



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Os integrantes Isadora Mann, Mayara Araújo, Marcela Gonçalves, Alessandra França, Alex Vieira chegaram às seguintes conclusões:

"Seguindo a proposta de pesquisa sobre a temática de cultura e tendo como base o grupo de jovens dentro do limite etário de 17 até 27 anos, podemos chegar as seguintes conclusões:
Na primeira questão, de acordo com as entrevistas coletadas podemos identificar palavras chaves na definição pessoal de cultura como "conhecimento", "valores" e "vivência", na ordem de mais citados.
Na segunda, apesar da diversidade dos entrevistados, a importância da cultura de modo geral foi ligada a identidade de um povo, reconhecimento de diferenças e necessidade de trocas para melhorar sua visão de mundo.
Dentro dos temas já discutidos em aula, podemos concluir a presença do senso comum, na ligação entre conhecimento intelectual e cultura, sendo considerado culto quem tem maior capacidade ou bagagem intelectual. Foi citado também produções humanas como música e poesia como forma de cultura.
Já a importância, mostra que há uma visão de relativismo cultural, pois foi apontado o reconhecimento e respeito do outro mesmo que sejam diferentes."

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1.9.10

O coração não envelhece




Há quase 1 ano, perdemos uma pessoa fundamental para os estudos de nossa disciplina e para o desenvolvimento dos estudos antropológicos em geral. Perdemos um dos maiores pensadores do século XX, o Pai da Antropologia Estruturalista.

Obviamente, estou falando de Claude Lévi-Strauss, um admirável filósofo e etnólogo que destacou a Diversidade das Culturas; um belga que se aventurou na Amazônia; combateu o etnocentrismo e a idéia de progresso contínuo, linear, evolucionista; enfim, alguém que fomentou e estimulou o relativismo cultural e nos faz, até hoje, refletir sobre Cultura.

Lévi-Strauss cursou Leis e Filosofia, mas descobriu sua verdadeira paixão na Etnologia e sua vocação de antropólogo, no Brasil. Aqui, ele lecionou na Universidade de São Palo (USP) e fez várias expedições e viagens de estudos cujos registros culminaram em uma de suas principais obras: “Tristes Trópicos”. (Leia entrevista aqui )

O intelectual jamais aceitou a visão histórica da civilização ocidental como privilegiada e única. Sempre enfatizou que a mente selvagem é igual à civilizada. Sua crença de que as características humanas são as mesmas em toda parte surgiu nessas incontáveis viagens que fez ao Brasil e nas visitas a tribos indígenas das Américas do Sul e do Norte. O antropólogo passou mais da metade de sua vida estudando o comportamento dos índios americanos e as organizações sociais dessas tribos utilizando o método do Estruturalismo.

"Estruturalismo", diz Lévi-Strauss, "é a procura por harmonias inovadoras". Tal corrente de pensamento se lançava sobre o trabalho intelectual, isto é, olhar para os povos indígenas e buscar uma racionalidade e uma reflexão propriamente nativa.

Segundo teóricos e professores da atualidade, uma das grandes contribuições de Lévi-Strauss foi partir do empirismo para dialogar e colocar a Antropologia em pé de igualdade com outras ciências, assim como abrir caminhos para pensar a filosofia indígena, valorizar o lado intelectual dos povos estudados, e não ficar na privilegiada posição de “nós (ocidentais) temos uma grande teoria e eles, não.” Lévi-Strauss não via o ser humano como um habitante privilegiado do universo, mas como uma espécie passageira que deixará apenas alguns traços de sua existência quando estiver extinta, como diz em entrevista o ano de 2005. (Assista à breve entrevista aqui )


Por fim, devido à sua importância intelectual para os estudos Antropológicos, Levi-Strauss, além de ser membro da Academia de Ciências Francesa (1973), integrou também muitas academias científicas, em especial européias e norte-americanas. Também é doutor honoris causa das universidades de Bruxelas, Oxford, Chicago, Stirling, Upsala, Montréal, México, Québec, Zaïre, Visva Bharati, Yale, Harvard, Johns Hopkins e Columbia, entre outras

De fato, lamentamos a morte desse ícone intelectual. No entanto, exaltamos os seus bem vividos 100 anos de vida.

* Lévi-Strauss no Brasil em 1934

Quais propostas ou contribuições intelectuais do Lévi-Strauss te chamam mais atenção?

29.8.10

Diferenças Culturais II

As diferenças culturais são tão presentes e dinâmicas que se reorganizam nas mais diversas situações! Muitas vezes, essas diferenças se tornam um obstáculo até para grandes transações comerciais se não estivermos dispostos a entendê-las e respeitá-las.

Pensando nessa relação de negócios, são listadas 11 dicas sobre situações em que o conhecimento sobre determinadas relações culturais se faz fundamental.



Argentina: É rude perguntar às pessoas no que trabalham. Espere até que informem.

Bahrein
: Nunca exiba sinais de impaciência, considerada um insulto. Se for oferecido chá, aceite.

Cingapura
: Se você planeja dar um presente, sempre dê para a empresa; um presente para uma pessoa é considerado suborno.

Espanha
: Sempre peça sua conta quando jantar fora na Espanha. É rude aguardar pelo garçom trazer sua conta antecipadamente.

Filipinas
: Nunca se refira à anfitriã de um evento como "hostess", cuja tradução é prostituta.

França
: Sempre permaneça calmo, educado e cortês durante encontros de negócios;
nunca pareça excessivamente amistoso, porque isto pode ser interpretado como suspeito. Nunca faça perguntas pessoais.

Grécia
: Se precisar fazer sinal para um táxi, abrir os cinco dedos é considerado um gesto ofensivo se a palma da mão estiver para fora; mantenha-a para baixo com os dedos fechados.

Japão
: Nunca escreve em um cartão de visita ou o coloque no bolso de trás; Isto é desrespeitoso; segure o cartão com ambas as mãos e leia-o cuidadosamente. É educado pedir desculpas freqüentes nas conversas.

Malásia
: Se receber um convite de um associado de negócios, responda por escrito. Evite usar a mão esquerda, considerada impura.

México
: Se visitar a casa de um associado de negócios, não toque no assunto de negócios a menos que o associado o faça.

República Dominicana
: Quando falar com alguém, não manter um bom contato com os olhos pode ser interpretado como falta de interesse.

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E você? Já passou por alguma situação em que precisava de cnhecimento acerca do funcionamento de detemrinadas culturas? Conhece mais dicas como estas?

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Inventário Cultural

Em nossa primeira aula, coletamos informações sobre o que os alunos pensam sobre Cultura. Esse mini-inventário servirá para mais tarde retomarmos em uma outra atividade no meio do semestre e também para confrontrarmos com as transformações que a disciplina porventura terá causado em nossas visões de mundo ao fim do semestre.

Eis nosso repertório inicial:

Cultura como Costumes, Hábitos, História e Tradição lidera com 17 pontos

Cultura como Artes, Livros, Música e Conhecimento acumula 15 pontos

Cultura como Língua, Povos, Folclore e Identidade conta 14 pontos

Cultura como Sociedade, Regras e Valores conta 6 pontos

Cultura como Diversidade, Miscigenação conta 4 pontos

Também foram citados Cultura como Ideologia, Comportamento, Cotidiano, Influências, Religião, Preconceito, Vestimentas, Comida, Raça, Natureza e Conflitos.

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Boas Vindas 2010/2




Perclaros Estudiosos de Comunicação e Cultura,

Começamos mais um semestre ansiosos por trilhar os múltiplos caminhos dos Estudos Culturais e da Antropologia. Aprenderemos sobre o Relativismo Cultural, sobre as diversas concepções de cultura e seu caráter polissêmico; entenderemos a relevância da Descrição Densa e aplicaremos todo nosso conhecimento teórico às atividades práticas propostas pela disciplina!

Sejamos bem criativos, curiosos e aventureiros ao embarcar nessas veredas culturais. Todos sintam-se convidados a enviarem sugestões de pautas, artigos, reportagens e até mesmo produções próprias que possam contribuir com o nosso blog.

Bom Semestre a todos!!


Obs: Segue na postagem logo abaixo nossa Ementa com o conteúdo programático e a Bibliografia indicada.

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23.7.10

Ilha das Flores

Inspirados na temática e no curta 'Ilha das Flores' do Jorge Furtado e fazendo suas próprias reflexões acerca da nossa disciplina, alguns alunos produziram materiais criativos para serem exposto aqui no Culturama.
O resultado dessas peripécias culturais você confere logo abaixo:

"Paraisópolis- SP" por Luísa Gonçalves

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João Pedro Martins:



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Stefano Pires



Os alunos Alessandra Madureira, Andressa Franceschett, Josué de Oliveira, Isabella Lupatini e Manuela Araujo produziram um vídeo:



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E se você não conhece o brilhante ?Ilha das Flores pode conferí-lo aqui

12.6.10

O que é Cultura e qual a sua importância?

Foi com essas duas emblemáticas perguntas que os alunos de Comunicação e Cultura exerceram seus conhecimentos antropológicos a fim de apurar e analisar as mais variadas concepções de Cultura presentes no senso comum.

O resultado dessas entrevistas, entre vídeos, gráficos e blogs, pode ser conferido aqui no Culturamauff.



O material acima diz respeito às concepções de cultura que os alunos Erli Sá, João Pedro Martins, Nathália Tomines, Paula Passos e Stefano Pires coletaram entre crianças e adolescentes até 16 anos.

Sobre a opinião dos jovens de 17 a 28 anos, os alunos André Boechat, Andrezza Abreu, Daniel Duarte, Marianna Brito, Pedro Esteves e William Kitzinger confeccionaram um blog contendo as inforações, entrevistas e análises de um grupo bem diversificado de jovens. Confira aqui.

Características de um povo, características familiares, erudição, liberdade, religião e aprendizado sobre o passado foram algumas das concepções apontadas pelos grupos. A análise estatística pode ser conferida aqui e aqui (gráficos do grupo "até 16 anos")

Os adultos e idosos também foram contemplados pelas entrevistas. Estes foram abordados pelos alunos Josué Mello, Alessandra Madureira, Andressa Franceschett, Isabella Lupatini e Manuela Oliveira, que puderam apurar o senso comum daqueles que sempre são associados a palavras de sabedoria e experiência de vida.



Aplicar o conhecimento adquirido em aula ao nosso próprio contexto é uma preciosa lição aprendida com os antropólogos. Utilizar-nos de nossa ferramenta intelectual para compreender as diferenças e dialogar com o senso comum passa a ser nossa missão acadêmica. Compartilhemos, então!

E você? Conhece outra concepção de Cultura que circula o senso comum?

9.5.10

Culturas e Cores


As diversidade cultural é tão rica que até as cores assumem conotações diversas em diferentes culturas.

Veja o infográfico das cores em diferentes culturas. Dica do Marcelo, veterano de Mídia.
É só clicar na foto que ela amplia!
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4.4.10

V Fórum Urbano Mundial



A Luísa Gonçalves, aluna de Arquitetura que decidiu se aventurar pelos Estudos de Comunicação e Cultura, participou de um dos maiores eventos sobre cidades do mundo e resolveu nos presentear com suas pertinentes impressões.
Leiam o texto redigido pela Luísa e percebam como as diferenças culturais são importantes e influentes na formação dos próprios espaços físicos e sociais.


"O World Urban Forum 5 foi organizado pelo UN-HABITAT, órgão da ONU.

A mesa do "Diálogo" - Diversidade Cultural nas Cidades (Cultural Diversity in Cities) foi composta por representantes de diversos países, além de toda a "platéia" que interagiu com ela, formando um debate completo, com inputs de representantes da Malásia, México, Honduras, Canadá, Inglaterra, Estados Unidos, Brasil, etc.

A principal questão debatida foi a dos conflitos culturais gerados pela imigração, nos diversos modos em que ela ocorre. Achei curioso o resultado de alguns conflitos gerados devido ao fato de culturas diferentes, que ocuparam um certo espaço em tempos diferentes e agora tem de conviver junto, coisa que não é muito comum no Brasil, onde boa parte da população que pra cá imigrou veio em um mesmo momento da história, caracterizando nossa população atual toda como descendentes ou de origem externa ao nosso próprio país (todo mundo tem um bisavô ou tataravô na Europa, ou na África, na Ásia ou mesmo nos índios que aqui viviam).

Escrevo aqui algumas das colocações a respeito de alguns desses conflitos (algumas frases eu escrevi em inglês, da forma como foram ditas, para que não houvesse engano de tradução):

- Um dos principais objetivos da UNESCO é promover a diversidade cultural. O planejamento urbano nas cidades deve ter esse objetivo considerado quando se estabelecem políticas de investimento. A maneira como o dinheiro é gasto na cidade reflete os valores do governo; para que a diversidade cultural seja incentivada e aconteça, é importante que haja incentivos para isso.

- Imigração como processo de “colaboração” com a diversidade, mas que pode gerar problemas de adaptação. Caso de cidades no Canadá, país que recebe uma quantidade enorme de imigrantes e por isso abriga diversas culturas. O desafio é promover a integração das diversas comunidades (“we have to do a better job to foster those communities”), mas, quando certo grupo se atém em demasiado à sua cultura original, como promover a aproximação e adaptação das culturas em um mesmo espaço social?
Como evitar o protecionismo ou ETNOCENTRISMO na gestão das políticas de incentivo à cultura?

- Uma das principais questões do viver em conjunto na cidade (“living together in the city”), e, como não há solução pronta para essa questão, a cidade torna-se um espaço de experimentação. É citado o exemplo das favelas, principalmente no Rio de Janeiro, onde os limites entre cidade “formal” e “informal” é tão tênue (fato que impressionou os turistas que vieram para o fórum: a proximidade das favelas), e mesmo assim uma barreira cultural divide esses dois espaços.

- Fica esclarecido que (como pontua Levi-Strauss em seu texto) quanto mais culturas convivem na cidade, mais capacidade temos de aproximá-las e enriquecê-las. “As more cultures city have, more capacity to bring them together. Culture is a human criation and need actions to grow, to increase”.

-Ressalta-se a importância da criação de espaços flexíveis de uso cultural na cidade, ou seja, onde certo uso não esteja fixado e sim fique disponível para as necessidades da comunidade.

- HERANÇA CULTURAL – TEMPO – ESPAÇO – PESSOAS - O conflito entre imigrantes em países colonizadores - caso da França, onde já existe uma terceira geração dos descendentes de africanos de países colonizados pela França, que tentam preservar sua cultura, ou seja, ritos, religião, modo de vestir e hábitos cotidianos, e ao mesmo tempo conviver no mesmo espaço social/físico dos demais franceses e, apesar de falarem o mesmo idioma e estarem no país a três gerações, esses descendentes de imigrantes dizem não se identificar com a França e nem apresentam sentimento de "pertencimento" ao lugar. De uns anos prá cá tem havido na França uma conscientização em relação à integração das diferentes culturas dos países de colonização francesa. Como estabelecer políticas de incentivo à integração entre esses dois povos? Possivelmente com reconhecimento das formas de expressão urbana nas periferias, onde vivem as minorias, criando um novo sentido de cidadania.

Frases interessantes que eu ouvi:
“As cidades são a transcrição física das transformações na sociedade”
“O fundamento da humanidade está na diversidade”
“As more cultures city have, more capacity to bring them together”

























Link do evento no site do ministério das cidades:
Site oficial do evento:
Informações sobre os palestrantes:


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Luisa, muito obrigado pela excelente contribuição ao blog!!
E que as frases interessantes que você ouviu inspirem a turma e nos façam refletir sobre as diferenças culturais e, principalmente, sobre a convivência com essa diversidade cultural!
Eis a proposta!

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28.3.10

Diferenças Culturais

Já pensou que poderia deixar alguém ofendido ao assoar o nariz na rua? Não? Então, nunca vá à Coreia do Sul.

Seu cachorro tem um microchip contendo informações de vacinação? Não? Então não o leve a Paris.

Quer passear numa excursão com um grupo de franceses? Bem, acho que você irá sozinho.

Ainda que estiver com muita fome em um país árabe, não coma toda a comida do prato. Afinal, você não quer ser chamado de mal-educado, não é? Mas se estiver no Japão, deixe o prato limpo. Afinal, você não quer fazer desfeita, não é mesmo?

Se não lhe apetece bebidas alcoólicas e, às 6 da tarde, quiser tomar um café, não vá à Rússia.

Se você não espera ser cumprimentado com um beijo na boca ou uma cuspida no pé, então retire Rússia e Nova Zelândia do seu roteiro de viagens, respectivamente.

Pensando bem, vá a todos esses lugares. Compreenda, conviva, entenda, cresça e divirta-se. As diferenças culturais existem para serem exploradas. Assista o vídeo e teste suas reações às diferenças culturais.



O vídeo é, no mínimo, engraçado. Aliás, o próprio fato de achá-lo engraçado, já me situa na minha própria cultura.

E você? Já teve algum estranhamento frente à diferença de determinada cultura?
Já conviveu com diferenças culturais de outros países? De outros estados? De outras cidades?
Sabe de outras diferenças curiosas sobre outros países?
E todas essas diferenças? São elas melhores ou piores que as suas?
Bem, essa resposta eu tenho. Nem piores, nem melhores. Apenas diferentes.

23.3.10

| boas vindas!


Estamos iniciando mais um semestre da disciplina de Comunicação e Cultura. Temos a partir de hoje um novo monitor: Adilson Soares da Silva Júnior, que passa a assumir a gerência desse blog. Nossa intenção é trazer subsídios para o debate e o aprofundamento de temáticas ligadas à cultura. Todos sintam-se convidados a enviarem sugestões de pautas, artigos, reportagens, produções próprias. Basta encaminhar o material para nosso monitor, em email.
Abraços e bom semestre para todos.
Prof. Marildo