12.8.14

"É que Narciso acha feio o que não é espelho..."

Quando Caetano Veloso gravou o álbum "Muito", em 1978, ele recebeu duras críticas sobretudo pelo repertório. Uma música desse álbum ficou eternizada na carreira de Caetano Veloso e nas aulas de Comunicação e Cultura: "Sampa"!

As impressões de um músico baiano sobre a grande cidade de São Paulo se refletem na letra que, além de citar a geografia da cidade, mostra a cultura local vista por alguém de fora.

4 comentários:

Unknown disse...

"O meu pai era paulista, meu avô pernambucano, o meu bisavô mineiro, meu tataravô baiano..." Paratodos do Chico Buarque eu cantarolava em minha cabeça enquanto debatiamos na aula passada... Também lembrei de um filme chamado Nell, com a Jodie Foster, ela se expressa em um dialeto próprio, evidenciando que ela não havia tido contado com outras pessoas,além da sua mãe e irmã, o enredo se desenrola com a tentativa de ajudá-la a se integrar na sociedade... Acho que também tem tudo haver com o que discutimos em sala, bem é isso ...

Natália Ribeiro disse...

Ao relcionar o texto desenvolvido em sala, com a música de Caetano Veloso nós notamos uma visão muito próxima entre seus persnagens e a forma como eles encaravam a diversidade cultural.
Essa surpresa, esse estranhamento, parte do princípio que eles não conheciam outros meios de vida, outras formas de ser, que não as suas próprias e ousaram analizar esse nov jeito de ser de outra sociedade, a partir de seus pontos de vista.
Nota-se que não havia uma consciêcia clara da diversidade e da relatividade cultural existente.

Jurdiney Junior disse...

Tem uma música de Gilberto Gil no disco "Doces Bárbaros" chamada "Quando" que mostra esse choque cultural paulistas-baianos do ponto de vista dos baianos com a chegada da paulista Rita Lee. A letra diz que "Há muito tempo uma mulher sentou-se/ E leu na bola de cristal/ Que uma menina loira ia vir de uma cidade industrial/ De bicicleta, de bermuda, mutante, bonita/ Solta, decidida, cheia de vida etc e tal". O mesmo choque cultural, mas agora da menina da industrial São Paulo, vindo de encontro aos artistas baianos.

- débora nunes disse...

Ahhh. Eu me lembro dessa aula do Marildo até hoje! Adoooro! =)