17.5.07

| nem carteiro, nem profeta;
que caminhos são possíveis para o intelectual hoje?

| continuando os reflexões da última aula de 'estudos culturais' a partir do texto de Edward Said, "linkamos" um artigo do nosso Marildo Nercolini publicado no portal do PACC (programa avançado de cultura contemporânea) onde se pensa justamente sobre os caminhos possíveis para o intelectual hoje traçando relações com os conceitos de Beatriz Sarlo a respeito.
| abaixo disponibilizamos o trecho inicial do artigo com o subseqüente link para sua versão integral.

| "Como Gramsci, creio que o intelectual é fruto de seu tempo e das relações nele estabelecidas, contrapondo-me ao mito do intelectual a-temporal, ligado a uma imagem que remete a uma essência questionável. Penso que não existe hoje uma definição universal do lugar do intelectual na sociedade. Qualquer definição é decorrente do contexto em que se vive. Nos anos 60 e 70, tínhamos a predominância do modelo francês, à la Sartre, intelectual engajado, a voz universal que tomava partido. O ideal iluminista acrescido do ideário marxista-socialista. Esse intelectual, um dos filhos diletos da modernidade, assim como esta, entra em crise e não mais se sustenta."

| foto beatriz sarlo| maría kusmuk (1998)
| foto jean paul sartre| bruno barbez, magnum photos (maio de 68)

| + |verbete de Edward Said na wikipédia
| + |verbete de Jean Paul Sartre na wikipédia
| + |verbete de Beatriz Sarlo na wikipedia (em inglês)

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